Porque Viajar a Cavalo?

Viajar a cavalo é vivenciar todos os lugares por onde você passa de forma natural e ampla. Nada deixa de ser percebido de cima de um lombo de cavalo, sobre quatro patas e entre orelhas.

Porque é tão especial viajar a cavalo?

Tantas respostas poderiam ser dadas a partir dessa pergunta. E sim, falaremos mais abrangentemente sobre isso.

Cada uma das pessoas que já experimentaram viajar a cavalo quer seja de forma autônoma, com grupos de amigos ou através de uma operadora ou agência vai ter uma resposta, mas todas elas serão unânimes em dizer que é uma experiência maravilhosa e única.

Quando você explora um lugar sob o lombo do cavalo vocês cavalga com gente do local, no estilo local de cavalgar e com cavalos de raças locais. Eles irão te mostrar o melhor da área para esse tipo de atividade sem os limites convencionais de estradas, caminhos e distâncias. É uma grande forma de viajar, porque você poderá aprender coisas que não são encontradas em guias. Você poderá fazer novos amigos ao encontrar outros viajantes que têm o mesmo tipo de interesse e experiência em viagens de aventura e ecoturismo.

Quando você cavalga para explorar um lugar, você se desloca mais cuidadosamente pelo ambiente e isso faz com que você perceba mais as coisas do que se você caminhasse, pedalasse, ou fosse motorizado. Isso inclui cenários alucinantes, cultura local e vida selvagem.Você conhece de forma mais orgânica todos esses lugares. Não deixando de conhecer nenhum lugar que um viajante tradicional visitaria.

Poucos clientes do viajaracavalo, por escolha, fizeram apenas uma viagem a cavalo. Sempre teve a primeira seguida de outras mais, e o desejo de continuar é permanente e viciante.

Abaixo um trecho de um livro em espanhol de um cavaleiro equatoriano que amplia as percepções dos viajantes a cavalo.

“Quando se viaja desse modo as vias adquirem conotações distintas, são ocasiões para absorver os arredores, para pensar e sonhar. Então, as distâncias são distâncias. A distância é, novamente, uma dimensão de vida. As encostas íngremes renascem com seu significado dramático. Atravessar rios e córregos voltam a ser novamente desafios inquietantes. As terras selvagens adquirem as dimensões concretas e sua a solidão estremece tanto quanto suas nevascas e pântanos. A enormidade das montanhas nos devolve a humildade esquecida. Renascem velhos orgulhos velhos, como o de sentir-se um cavaleiro em um bom cavalo, acostumados com as dificuldades do percurso, os temporais, a intensidade do sol, mas incansável no passo ou no galope curto.”

Fonte: Fabián Corral – prefácio – CABALGATA POR LOS ANDES ECUATORIANOS

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